A prática da observação de aves em solo goiano é a nova tendência turística que a Goiás Turismo pretende adotar expondo, de forma inédita, os destinos do estado que são apostas dentro deste segmento. Para seguir o objetivo, a autarquia terá um estande exclusivo no Avistar 2024 – Encontro Brasileiro de Observação de Aves, que começa nesta sexta-feira (17/05) e segue até domingo (19/05), em São Paulo.
O evento reúne pesquisadores, praticantes, empresários e gestores do turismo para debater o tema durante os fóruns com especialistas, palestras, oficinas, além de lançamentos de livros.
A delegação de Goiás é composta por servidores da Goiás Turismo, empresários, gestores e pesquisadores que irão divulgar as potencialidades do estado neste nicho de mercado, que tem crescido em todo o mundo. No Brasil, são mais de 50 destinos de ecoturismo que promovem a observação de pássaros.
A atividade de observar aves, também chamada de “passarinhar” ou birdwatching, em inglês, tem sido realizada em Goiás, principalmente no Parque Estadual de Terra Ronca e nas regiões da Chapada dos Veadeiros, Chapada das Emas, Vale do Araguaia e Entorno do Distrito Federal.
Muitos dos praticantes vêm até de outros países para observar e registrar em fotos as espécies raras encontradas no Cerrado, como o Tiriba do Paranã, que pode ser visto em Guarani de Goiás, no Nordeste goiano. Segundo o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, a observação de aves é uma atividade de lazer que também contribui para a conservação dos ambientes naturais e para a educação ambiental e científica.
A prática de birdwatching – Segundo o Ministério do Turismo, a observação de aves é uma modalidade que se desenvolve rapidamente no mercado turístico nacional, impulsionada pelo crescente interesse no segmento de ecoturismo.
O Brasil é um dos países com maior biodiversidade do mundo e, por esse motivo, tem potencial para crescer ainda mais neste nicho de mercado. A estimativa é que atualmente o número de observadores de aves no país pode variar entre 40 mil a 300 mil.
Estudiosos e amantes da prática afirmam que o interesse dos visitantes em estar perto da natureza para flagrar e acompanhar espécies diferentes se tornou hobby com capacidade de gerar empregos, fomentar a economia do turismo sustentável e conservar a fauna e flora locais.
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