Competição que valoriza a história e a cultura dos povos mais tradicionais de Goiás, a 3ª edição da Copa Quilombola começa nessa sexta-feira. A primeira fase do campeonato será realizada entre os dias 6 e 8 de setembro, com as fases regionais disputadas em Cavalcante, Posse, Niquelândia e Piracanjuba.
Para a primeira fase, a organização do evento recebeu a inscrição de 57 times, masculinos e femininos, de comunidades quilombolas de todas as regiões do Estado, resultando na participação de cerca de 1,5 mil atletas. O campeão e vice de cada uma das regionais garante vaga na fase final, que será realizada em Goiânia, entre os dias 20 e 22 de setembro.
Na disputa do torneio masculino, o Vão do Moleque é o time a ser batido. Campeã nas duas primeiras edições da Copa Quilombola, a equipe de Cavalcante vai em busca do tricampeonato. Artilheiro da última edição, com 14 gols marcados, Jalisson Torres, mais conhecido como Jalinho, falou sobre a expectativa da comunidade para o evento. “Os dois primeiros campeonatos movimentaram bastante as comunidades. Foi muito legal ver o envolvimento de todo mundo e esse ano a expectativa está alta”, destacou o atacante.
No naipe feminino, o atual campeão é o Quilombo Vazante, de Divinópolis de Goiás. Em 2022, na primeira edição do torneio, o título ficou com a comunidade João Borges Vieira, de Uruaçu.
Apoio – O Governo de Goiás oferece suporte estrutural para a realização da Copa Quilombola, incluindo alimentação, hospedagem e transporte para todos os atletas, comissões técnicas, arbitragem e staffs, além do material esportivo. As comunidades quilombolas também vão receber diversos materiais para fomentar o esporte local, com kits de bolas, uniformes completos, cronômetros, apitos, entre outros materiais.
O atacante Jalinho destacou a importância do apoio na competição e dos materiais esportivos para o fomento esportivo das comunidades: “Na nossa infância, muitas vezes, a gente jogava futebol chutando lobeira, que é um fruto aqui do cerrado. Agora temos materiais esportivos para trabalhar com as crianças, adolescentes e também com os adultos. É outra realidade”, finalizou o jogador.
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