O Goiás Social coordena a Operação Goiás Alerta e Solidário 2024, lançada nesta sexta-feira (18/10), com objetivo de evitar desastres por causa das chuvas em 62 municípios considerados de alto risco. As cidades estão localizada nas regiões Norte, Nordeste e Centro do estado, com previsão de precipitação mínima acumulada de 1000 mm nos próximos meses, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO).

A operação segue até fevereiro de 2025, com mapeamento de áreas de risco, entrega de donativos, manutenção de estradas, monitoramento da Defesa Civil, campanhas informativas e visitas técnicas a prefeituras. “Desde 2021 fazemos esse trabalho, levando nossos serviços para mais perto das pessoas. Eu conheço a região de Flores de Goiás, de Cavalcante, e agora vejo que as pessoas sentem a mão do Estado por lá. Podem ter certeza de que estaremos juntos”, complementou a primeira-dama Gracinha Caiado.

Para o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Washington Luiz, a iniciativa garante segurança, dignidade e bem-estar para a população que pode ser atingida pelas chuvas. “Este é um exemplo de como a união entre diferentes secretarias e órgãos do governo gera resultados significativos. É um trabalho que envolve planejamento, ação e, acima de tudo, um profundo respeito pela vida humana. Estar alerta é estar preparado, prever e agir antes que o problema se agrave”, explicou.

Principais ações – Todas as ações serão coordenadas pelo Gabinete de Políticas Sociais, por meio do Goiás Social. Uma das prioridades é a distribuição de cestas básicas, colchões, leite especial, filtros de barro, fraldas e cadeiras higiênicas, entre outros itens. Para evitar a proliferação de doenças que podem ser transmitidas pela água, também será levantada a situação vacinal nas 62 cidades, possibilitando a imunização dos moradores.

Além disso, serão instalados postos da Defesa Civil Estadual em 11 municípios goianos: Goiânia, Anápolis, Ceres, Águas Lindas, Itaberaí, Goianésia, Uruaçu, Porangatu, Formosa, Teresina de Goiás e Flores de Goiás. Um mapeamento das áreas de risco, em parceria com a Equatorial, deve garantir atendimento emergencial da concessionária de energia nos locais mais afetados.

A Goinfra, por sua vez, disponibilizará 40 equipes para atender demandas em rodovias estaduais, e mais oito patrulhas mecânicas, com 112 máquinas, para ajudar as prefeituras na execução de serviços nas estradas municipais. A região dos Kalungas, no Nordeste goiano, terá uma equipe exclusiva para atendimento em vias vicinais.

A população dos 62 municípios considerados de alto risco chega a aproximadamente 1,9 milhão de habitantes. As cidades são: Abadiânia, Adelândia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Aparecida de Goiânia, Aruanã, Avelinópolis, Barro Alto, Bonópolis, Buriti de Goiás, Cabeceiras, Cachoeira Dourada, Cavalcante, Ceres, Crixás, Divinópolis de Goiás, Faina, Flores de Goiás, Formosa, Formoso, Goianápolis, Goianésia, Guarani de Goiás, Heitoraí, Hidrolândia, Hidrolina, Iaciara, Ipameri, Israelândia, Itapaci, Itapuranga, Itauçu, Jussara, Luziânia, Mara Rosa, Mimoso de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Mutunópolis, Niquelândia, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Palmeiras de Goiás, Piranhas, Porangatu, Porteirão, Posse, Rialma, Santa Fé de Goiás, Santa Tereza de Goiás, Santo Antônio de Goiás, São Domingos, Simolândia, Teresina de Goiás, Trombas, Uirapuru, Uruana, Uruaçu, Vila Propício.