O artesanato, uma expressão artística que incorpora saberes ancestrais e questões sociais, impulsiona a economia criativa e gera renda através do conhecimento e da criatividade dos artesãos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o artesanato movimenta aproximadamente R$100 bilhões anualmente, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, e conta com mais de 8,5 milhões de artesãos em todo o país.

Para destacar a importância da arte para a cultura e economia local, o Shopping Estação Goiânia, no Setor Central, realiza a 1ª Edição do Salão de Artesanato da Cooperativa dos Artesãos do Estado de Goiás (Cartago) nos dias 04 e 05 de abril (sexta-feira e sábado), das 09h às 18h. O evento contará com exposição e venda de peças artesanais e autorais diversas, incluindo bijuterias feitas com alumínio reaproveitado, peças de jeans reaproveitadas e customizadas, vidro fusão, luminárias de madeira, peças de madeira reaproveitada, crochê e macramê, bordado à mão livre, peças com folhas do cerrado, latonagem e muito mais. A entrada é gratuita.

Conforme o presidente da Cartago, Ricardo Santiago, o artesanato goiano é uma expressão cultural que combina tradição e inovação, rico em afeto, acolhimento e alegria. “Nossa produção utiliza matérias-primas regionais e se inspira na cultura e no modo de vida locais”, diz.

Ainda de acordo com Ricardo, este é o primeiro salão de artesanato promovido pela Cartago, a convite do shopping. “Para nós, poder mostrar o artesanato goiano nas mais diversas habilidades dentro de um espaço de um shopping é muito bacana”, complementa.

Criada em 13 de março de 2017, a Cartago tem como inspiração a frase aristotélica “uma andorinha não faz verão”. Atualmente a cooperativa conta com a participação inicialmente de 33 cooperados das mais diversas habilidades.

Sustentabilidade – Além de ser expressão da cultura goiana, boa parte da produção é feita pelos artesãos a partir de materiais recicláveis, agregando às peças um propósito maior, que é o cuidado ambiental. Eles são protagonistas da supraciclagem, um movimento artístico que dá um destino alternativo a materiais que seriam descartados, também conhecida como upcycling art – ou arte reciclada, em português.