O adquirente da Celg pagou par ela pouco mais de 2 bilhoes de reais. Para o Estado, sobrou algo em torno de 1 milhão de reais, já que a outra parte foi dada em pagamento de dívidas da Estatal. Um bilhão de reais, que a lei e os acordos firmados com o governo federal obrigam que sejam aplicados sob a rubrica orçamentária ‘despesas e investimentos”, equivale a pouco mais de um mês de arrecadação tributária de Goiás.

O dinheiro, na verdade, acabou dissipado em pequenas obras eleitoreiras, que são investimentos sem retorno. Tal como aconteceu com o produto da venda de Cachoeira Dourada.

Goiás ainda hoje paga uma dívida monstruosa, realimentada por juros e outros encargos, em razão dos empréstimos levantados para a construir usinas hidroelétricas e redes de distribuição. O ativo de foi, mas o passivo ficou aí, corroendo as finanças estaduais. É a herança maldita.