A empresa goiana Iquego, Industria Química do Estado de Goiás, foi apresentada ao Ministério da Saúde como candidataa envasar vacinas produzidas pela Sinopharm, quando elas chegarem ao Brasil no segundo semestre deste ano. “Falei ao ministro do interesse da Iquego em adquirir e repassar as vacinas ao Ministério da Saúde. Também buscar, ao longo do tempo, porque é uma vacina que teremos que tomar todos os anos, que a nossa indústria química seja um braço do Ministério da Saúde, para que possamos fazer o envasamento e, futuramente, as pesquisas”, disse.
Desde o início da pandemia, a Iquego teve seu parque industrial reativado, após sete anos parado, e tem produzido álcool em gel. A empresa tem capacidade para produzir 70 mil litros por mês. O material é comercializado para municípios e entidades de todo o país. Além disso, a empresa importa e distribui dispositivos para aferição de glicemia. Segundo o presidente da Indústria Química de Goiás, Denes Pereira, até dezembro, a meta é produzir o glicosímetro em solo goiano. “Graças ao modelo de transferência de tecnologia feita com empresa de Twain”, afirmou.
A parceria proposta pelo Governo de Goiás ao Ministério da Saúde, para o envase de vacinas no Estado, depende apenas da transferência de tecnologia e adequações estruturais e documentais para preparar a Iquego para o processo.
“A Iquego juntamente com o Governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado, está lançando frentes estratégicas para recuperação e viabilização da Indústria Química do Estado de Goiás. Por meio da interação com o setor privado e produtivo, a indústria voltará a ser protagonista no Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacou Denes Pereira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a entrada da vacina chinesa Sinopharm no consórcio Covax Facility, no qual o Brasil participa. O país investiu recursos e terá direito a receber 42,5 milhões de doses do grupo.
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